Biolab leva informação a 13 mil pediatras sobre retinoblastoma
A Biolab Farmacêutica une-se à campanha De Olho nos Olhinhos, idealizada pelo casal de jornalistas Daiana Garbin e Tiago Leifert, com o objetivo de zerar óbitos de retinoblastoma no Brasil – câncer ocular que atinge crianças de 0 a 5 anos – e conseguir melhorar o tempo de diagnóstico.
A ação tem como objetivo ampliar o acesso ao conhecimento médico, alcançando mais de 13 mil pediatras em todas as regiões do Brasil. Serão distribuídas cartilhas com os principais sinais e sintomas da doença, oferecendo um guia prático para auxiliar no momento do diagnóstico e tratamento.
“A indústria farmacêutica tem papel essencial na promoção da saúde, que vai além do desenvolvimento de medicamentos. Fazer parte de uma ação tão importante como esta reforça nosso compromisso com a educação e a prevenção”, afirma Tati Marques, Diretora de Comunicação Corporativa e Sustentabilidade da Biolab.
Movimento nacional
Inicialmente idealizada para ser uma ação de conscientização em um dia de setembro, a campanha já impactou mais de 150 milhões de brasileiros no ano passado e, tornou-se trabalho diário da ONG De Olho Nos Olhinhos que ajuda famílias por todo o Brasil.
Neste ano, serão duas frentes: conscientização da população e dias especiais de atendimento, com 88 eventos em todos os estados do Brasil.
A história da campanha começou com um chocante diagnóstico que mudou a vida de Daiana, Tiago e Lua Leifert. Aos 11 meses, a pequena Lua iniciou o tratamento contra o retinoblastoma.
A família demorou para procurar ajuda por falta de informação, conta Daiana. “Nós nunca tínhamos ouvido falar da doença e nunca passou pela nossa cabeça que aqueles sinais que víamos eram importantes”.
Quem percebeu algo errado foi o pai, Tiago, que relembra: “Eu via um reflexo branco no olho da Lua, mas só eu conseguia ver; ninguém reparava. Ela também estava estrábica, mas todo mundo me dizia que era normal em bebês. Até que um dia os olhinhos fizeram um movimento muito irregular e foi quando resolvemos ir atrás de ajuda”.
A doença de Lua já estava avançada e começou uma longa luta. “Ainda no início da nossa jornada na oncologia pediátrica, Tiago e eu decidimos revelar o diagnóstico publicamente para compartilhar com outras famílias as informações que gostaríamos de ter tido, para que elas conseguissem chegar ao diagnóstico antes do que nós conseguimos”, conta Daiana. “A todo momento, em algum lugar do Brasil, tem uma criança com um retinoblastoma não-diagnosticado, escondido lá dentro do olhinho. Nossa missão de vida é encontrá-lo e fazer com que essa criança vença”, diz Tiago.
Dias de atendimento
O lançamento da campanha será no dia 12 de setembro. Tiago e Daiana estarão presentes no GRAACC e em seguida na UNIFESP.
O Departamento de Oftalmologia e Ciências Visuais da UNIFESP realizará, pelo terceiro ano consecutivo, um dia especial de atendimento às crianças. Com o apoio do Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO), outros 37 hospitais e entidades pelo Brasil também aderiram à campanha.
“Em diversos estados, teremos atendimento para crianças que já têm diagnóstico de doença oftalmológica e aguardam exames, cirurgias ou óculos”, explica a presidente do CBO, dra. Wilma Lelis Barboza.
Sobre o retinoblastoma
O retinoblastoma é o câncer ocular mais comum entre crianças de 0 a 5 anos. É um tumor maligno que se desenvolve na retina, a parte interna dos olhos.
A doença pode se instalar em um olho, o chamado retinoblastoma unilateral, ou nos dois olhos, o retinoblastoma bilateral.
Os sintomas mais comuns da doença são a leucocoria, ou “olho de gato”, em que a pupila apresenta uma área branca e opaca no contato com o reflexo da luz, sendo visível em fotos tiradas com flash.
Tremor nos olhos e alteração na posição dos olhos, como o desvio ocular (estrabismo), também costumam aparecer. Em todos esses casos, a recomendação dos médicos é que a criança seja levada ao oftalmologista para a realização de exames completos.
A realização do Teste do Reflexo Vermelho (TRV), conhecido como o teste do olhinho, e as consultas oftalmológicas frequentes na primeira infância ajudam no diagnóstico da doença precocemente. O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece tratamento e acompanhamento dos casos de retinoblastoma, de forma integral e gratuita.
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