Biolab invierte en impresión 3D y reduce costes en 90%

Com a otimização de seus processos fabris, a farmacêutica ganhou agilidade e reduziu tempo de entrega de peças para manutenção

A impressão em 3D ganha força na indústria farmacêutica e, na Biolab, a adoção dessa tecnologia marca uma nova fase na área de manutenção e no desenvolvimento de soluções internas sob medida. Com implementação de impressoras na unidade de Jandira (SP), a farmacêutica passou a fabricar internamente pequenas peças e componentes para seus maquinários, reduzindo custos e prazos logísticos.

Segundo Manuela Marques, diretora de Supply Chain e TI, alguns itens que custavam até dez vezes mais com importação de fornecedores especializados, agora são impressos internamente sob demanda, no momento em que o time precisa, com agilidade, menores custos e qualidade equivalente – ou até superior.

“Passamos a ter liberdade para criar peças com design adaptado às nossas necessidades, aproveitando o conhecimento interno sobre o funcionamento das máquinas. Em muitos casos, os protótipos impressos apresentam desempenho melhor do que as peças originais fornecidas pelos fabricantes. Não se trata apenas de substituir peças, mas de fortalecer uma cultura de inovação aplicada ao dia a dia”, destaca a diretora.

A tecnologia diminuiu o tempo de resposta da manutenção e trouxe independência. Ao invés de depender de prazos externos ou grandes volumes de produção. “Temos outros ganhos com a aplicação da tecnologia. Por exemplo, tínhamos demanda para um suporte específico de tablets para atender a uma etapa da produção. Nosso time, com apoio da inteligência artificial, desenvolveu uma solução que se encaixou perfeitamente na proposta”, conta Manuela.

Além da eficiência, o impacto ambiental também é positivo. A impressão 3D constrói a peça camada por camada, utilizando apenas a quantidade necessária de material, o que representa redução de resíduos em comparação com processos tradicionais de usinagem. A eliminação de longos trajetos logísticos para aquisição de peças também contribui para diminuir a pegada de carbono.

“Para o futuro, a integração entre impressão 3D, inteligência artificial e automação promete tornar essa abordagem ainda mais estratégica. Na Biolab, a tecnologia não é um fim, mas um meio para potencializar pessoas, desafiar paradigmas e encontrar soluções cada vez mais eficientes”, completa a Diretora de Supply Chain e TI da Biolab.