Coceira excessiva, vermelhidão e lesões na pele são sintomas conhecidos e recorrentes para quem tem dermatite atópica.

Trata-se de uma doença crônica, provocada pelo desequilíbrio do sistema imunológico, o que resulta em uma resposta inflamatória exagerada e quebra da barreira da pele.

A dermatite está presente em cerca de 25% das crianças. Porém, adultos também podem sofrer com a enfermidade – estima-se que entre 2% e 9% tenham a doença, segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia.

As causas da dermatite atópica não são claras, mas o fator genético influencia. Em famílias com histórico de alergias, como asma ou rinite, há maior probabilidade de ocorrer o problema.

Embora não seja exclusivo das crianças, é na primeira infância (do nascimento até os 6 anos) que a dermatite aparece. Nessa faixa etária, as opções de tratamento para minimizar os sintomas são escassos. Há os corticoides, porém, não podem ser utilizados por longo período de tempo.

Por isso, é preciso falar com o pediatra, pois o nível de toxicidade na maioria dos medicamentos (como os corticoides) é muito elevado para expor a criança. Existem opções adequadas e seguras, principalmente os produtos à base de Pimecrolimus, que podem ser utilizados a partir dos três meses de vida.

Medicamentos com o princípio ativo Pimecrolimus são indicados também para os pacientes adultos, auxiliando na redução das crises de dermatite.

A dermatite atópica tem maior recorrência no rosto e nas juntas do corpo, podendo influenciar as relações sociais dos pacientes. Por isso, é necessário ter cuidado. A palavra-chave é controlar.