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Doenças cardiovasculares em mulheres, problema crescente

As doenças cardiovasculares são um problema crescente em mulheres e os números preocupam: são mais de 170 mil óbitos por ano, segundo o DATASUS – três vezes mais que os casos fatais de câncer de mama. Dentre as doenças mais comuns estão infarto agudo do miocárdio (IAM), acidente vascular cerebral (AVC), insuficiência cardíaca e arritmia.

Sancionado em 2019, o Projeto de Lei 1.136, institui o Dia Nacional de Conscientização das Doenças Cardiovasculares na Mulher, celebrado em 14 de maio. O objetivo é dar atenção ainda maior ao problema.

Tanto para mulheres quanto para homens, as doenças cardiovasculares incluem os fatores de risco modificáveis, como tabagismo, hipertensão arterial, diabetes, sedentarismo, obesidade e aumento do colesterol. Do outro lado, estão os não-modificáveis, como herança genética, sexo, etnia e idade. Por isso, é fundamental para a prevenção analisar o ciclo de vida das mulheres e o seu impacto no desenvolvimento de doenças cardiovasculares.

A Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) publicou o Posicionamento sobre Saúde Cardiovascular nas Mulheres, detalhando as alterações hormonais na adolescência no início do período de uso de anticoncepcionais, gestação, pós parto e até as fases do climatério e da menopausa. O documento também destaca a condição socioeconômico como um fator determinante para o aparecimento dessas doenças – mulheres de baixa renda passam por mais desafios e estão mais propensas a ter obesidade e colesterol alto, por exemplo, devido à falta de iniciativas voltadas para o maior conhecimento da saúde.

A gravidez é outro exemplo de momento de alteração importante dos níveis hormonais, com propensão ao aparecimento da hipertensão arterial gestacional – com chance de evoluir para a hipertensão sistêmica. No pós-parto, há alterações glicêmicas e dificuldade para reduzir o peso. Na menopausa, destaque à perda do fator protetor do estrogênio, quando o sistema fica mais vulnerável a sofrer infarto do miocárdio. Além disso, os níveis de estresse causados por um novo modelo de rotina se somam à carga do trabalho doméstico e à carreira profissional, comprometendo a qualidade de vida. Esses desafios fazem com que a defesa do organismo libere hormônios, como adrenalina e noradrenalina, levando à redução do calibre dos vasos sanguíneos, espasmos das artérias coronárias, aumento da pressão arterial e da frequência cardíaca.

E há mais: ao contrário do que muitos pensam, as doenças cardiovasculares não representam apenas um problema da terceira idade. De acordo com estudos da Sociedade Brasileira de Cardiologia, a predominância dessas enfermidades é muito maior nas mulheres entre 15 e 49 anos. Há ainda distorção da ideia de que elas se cuidam mais e vão ao médico mais vezes. Isso só ocorre devido aos exames ginecológicos e não quando falamos das doenças do coração. Por isso, é importante manter o cuidado e a atenção desde a primeira infância, construindo um comportamento nutricional saudável, com estímulo à ingestão de alimentos in natura e preparo da própria refeição, além de, claro, incentivo à prática de atividades físicas.

Agora que você já sabe que as idas ao cardiologista e os exames de rotina devem ser cada vez mais frequentes, conheça uma iniciativa muito importante: a Biolab Farmacêutica lançou a campanha "Juntos por Elas", que propaga uma nova abordagem para o cuidado com a saúde das mulheres – desde acolhimento, diagnóstico, tratamento à prevenção.

Para a adoção de um estilo de vida mais saudável, destacamos alguns hábitos para incluir no seu dia a dia:

- A prática de atividade física frequente apoia a redução de pressão arterial, peso corporal e coagulação sanguínea. Fazer 30 minutos de caminhada, pelo menos três vezes por semana, já é um belo benéfico ao coração

- Mantenha a alimentação saudável, com baixo consumo de gorduras e variedade de vegetais, folhas e legumes.

- Evite o consumo excessivo de açúcar, massas, pães e alimentos industrializados.

- Diminua a ingestão de bebidas alcoólicas.

 A prevenção é a chave para o combate às doenças cardiovasculares. Por isso, vá a um médico que investigue a fundo sua saúde e entenda as particularidades do seu estilo de vida, para que se crie uma rotina de cuidados voltados para a melhoria da qualidade de vida e longevidade!

Fontes:

https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/noticias/2022/maio/dia-de-conscientizacao-mulheres-entre-35-e-45-anos-sao-mais-vulneraveis-a-doencas-cardiovasculares
https://www.portal.cardiol.br/post/preven%C3%A7%C3%A3o-%C3%A9-fundamental-para-diminuir-mortes-por-doen%C3%A7as-cardiovasculares-inclusive-em-mulheres
http://www.cardiometro.com.br/
https://www.paho.org/pt/topicos/doencas-cardiovasculares
https://www.paho.org/pt/noticias/29-9-2021-doencas-cardiovasculares-continuam-sendo-principal-causa-morte-nas-americas
https://socesp.org.br/noticias/area-medica/doencas-cardiovasculares-sao-a-principal-causa-de-mortalidade-do-publico-feminino-no-pais/
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/boletim_tematico/saude_coracao_setembro_2022.pdf
https://fuabc.org.br/noticias/dia-internacional-da-mulher-doencas-cardiovasculares-sao-inimigas-silenciosas/
https://www.gov.br/pt-br/noticias/saude-e-vigilancia-sanitaria/2022/09/doencas-cardiovasculares-principal-causa-de-morte-no-mundo-pode-ser-prevenida
https://bvsms.saude.gov.br/use-o-coracao-para-vencer-as-doencas-cardiovasculares-29-9-dia-mundial-do-coracao/
https://sobrac.org/publico-geral/?p=3966
https://www.hcor.com.br/imprensa/noticias/cardiologista-do-hcor-alerta-mulheres-cuidam-pouco-da-saude-do-coracao/#:~:text=Segundo%20dados%20recentes%20da%20Organiza%C3%A7%C3%A3o,23%20mil%20mulheres%20por%20dia.
https://abccardiol.org/article/posicionamento-sobre-a-saude-cardiovascular-nas-mulheres-2022/

24 | maio | 2023
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