Segundo o Ministério da Saúde, 40% dos brasileiros têm níveis elevados de Colesterol ruim (LDL)
O colesterol é uma gordura que contribui para o funcionamento do corpo. Entretanto, há dois tipos de colesterol no organismo que devem ser monitorados: o LDL e o HDL. O LDL, conhecido como colesterol ruim, causa o acúmulo de placas de gordura nos vasos sanguíneos. Já o HDL, conhecido como colesterol bom, tem a função de retirar o colesterol ruim da corrente sanguínea e levá-lo para o fígado, onde ele será eliminado ou reciclado.
Os medicamentos compostos por estatinas são os mais eficientes no controle do colesterol ruim, pois inibem a produção de colesterol no fígado (a maior fonte de colesterol no organismo) e aumentam a remoção desse colesterol do sangue pelo fígado, diminuindo os níveis do colesterol total. No entanto, as estatinas podem acarretar algumas contraindicações, como nos casos de indivíduos diabéticos e pessoas com HIV. Para esses pacientes, um fármaco específico da classe das estatinas é o mais indicado: a pitavastatina.
A pitavastatina oferece benefícios adicionais, como a não interferência na glicemia (níveis de açúcar no sangue). Essa característica faz com que ela seja indicada para indivíduos pré-diabéticos e diabéticos. Ela também não interfere no efeito dos coquetéis retrovirais, podendo ser utilizada pelos portadores do HIV. Essas são características essenciais para esses grupos de pacientes, embora todos aqueles que apresentam altos níveis de colesterol possam utilizar esse tipo de estatina.
Uma das principais consequências do colesterol alto são as doenças cardiovasculares, patologias responsáveis por 30% das mortes no mundo. Níveis elevados de colesterol LDL oferecem risco de 50% de infarto e 25% de derrame. É preciso ficar atento.
18 | dezembro | 2017
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