Superdosagem de ácido fólico na gravidez
Você sabia que um em cada 1.000 bebês nascidos no Brasil tem mau desenvolvimento do tubo neural ou espinha bífida? A administração de ácido fólico, no momento certo e na dosagem ideal (400 mcg), garante a correta formação dos bebês.
As crianças herdam genes dos pais e eles funcionarão corretamente a partir da ingestão de vitaminas. Dentre os vários genes, há os que definem a morfologia do bebê, ou seja, fecham a coluna, a face e as estruturas cardíacas. Quando o ácido fólico é ingerido na dose correta, o bebê tem toda a estrutura fechada.
Porém, há outro risco para os bebês, no caso da superdosagem de ácido fólico: o autismo, síndrome com múltiplas causas. Uma dessas causas é a genética relacionada à nutrição. É comprovado pela ciência que determinado gene responsável pela maturação encefálica, no período chamado neurodesenvolvimento embrionário, quando diante de excesso de ácido fólico, faz uma expressão equivocada, o que leva a criança a ter dificuldades cognitivas e emocionais, ligadas ao autismo.
O ácido fólico (vitamina B9) participa de várias funções no organismo e, administrado na dosagem e no período corretos, protege o bebê, auxiliando no fechamento do tubo neural e contribuindo para o neurodesenvolvimento do embrião. Há mais de 20 anos a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda a ingestão de 400 microgramas por dia.
15 | janeiro | 2018
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